Quando se pensa em investimentos em ações, é muito comum que investidores e gestores façam as escolhas usando uma estratégia conhecida como "top-down", em que se analisa o cenário macroeconômico global e local, depois o setorial e, por fim, se faça a escolha da ação específica para ser comprada.
Existem, porém, algumas empresas que são "filhas únicas" sem seus setores, sem concorrentes também listados na bolsa. Essa falta de comparação óbvia faz com que essas ações tenham movimento mais descolado do restante do mercado, o que tecnicamente se chama de baixa correlação.
Na prática, essa característica acaba sendo uma “faca de dois gumes” para o investidor: se em períodos de bonança no mercado ter as ações dessas empresas na carteira é uma estratégia de diversificação, na crise, o desconhecimento sobre esses setores eleva a insegurança em torno do futuro desses ativos.
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