O juiz de Manhattan que lida com o caso de pagamento de dinheiro silencioso contra o ex-presidente Trump se recusou a se retirar do caso após um pedido da equipe jurídica de Trump.
O juiz Juan Merchan afirmou sua capacidade de ser "justo e imparcial" em uma opinião que rejeitou os argumentos da equipe jurídica de Trump afirmando que ele deveria se recusar. Os advogados de Trump apontaram pequenas doações que Merchan fez para causas democratas para a eleição de 2020.
O caso contra Trump está relacionado ao suposto suborno que ele pagou à atriz pornográfica Stormy Daniels antes de sua campanha presidencial de 2016.
Merchan doou $ 15 para a campanha do então candidato Joe Biden, $ 10 para o Progressive Turnout Project e $ 10 para Stop Republicans durante o ciclo eleitoral de 2020.
Os advogados de Trump argumentaram que Merchan é tendencioso e também observaram o papel de sua filha como presidente de uma empresa digital que trabalhou para a campanha de Biden.
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Merchan rejeitou os argumentos e fez referência às descobertas do Comitê Consultivo de Ética Judicial do Estado de Nova York, que ele consultou antes do pedido de recusa de Trump.
"Não vemos nada no inquérito que sugira que o resultado do caso possa ter qualquer efeito sobre o parente do juiz, os negócios do parente ou qualquer um de seus interesses", escreveu o comitê consultivo.
O juiz Juan Merchan doou $ 15 para a campanha do presidente Biden, $ 10 para o Progressive Turnout Project e $ 10 para Stop Republicans durante o ciclo eleitoral de 2020. (Demetrius Freeman/The Washington Post via Getty Images)
Com relação às alegações de viés pessoal, Merchan disse que a equipe de Trump falhou em apresentar um argumento substantivo.
“O réu falhou em demonstrar que existem razões concretas, ou mesmo realistas, para que a recusa seja apropriada, muito menos exigida por esses motivos”, escreveu Merchan. "Os cenários especulativos e hipotéticos oferecidos pelo réu ficam muito aquém do padrão legal."
O juiz Juan Merchan se recusou a se retirar do caso contra o ex-presidente Trump. (Marc A. Hermann/POLARIS)
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O julgamento está programado para começar em março de 2024. É uma das quatro acusações que o ex-presidente enfrenta atualmente.
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