A eventual condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) impulsiona as mobilizações em torno do possível sucessor do político na direita.
O tribunal iniciou na última quinta-feira, 22, a análise de uma ação promovida pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT) que pode tornar o ex-mandatário inelegível por abuso de poder político. Até o momento, apenas o Ministério Público Eleitoral já se manifestou, em parecer favorável à inelegibilidade do ex-presidente por desvio de finalidade.
O julgamento será retomado na próxima terça-feira, 27, e, se o entendimento do MP Eleitoral se manter, Bolsonaro deve perder os direitos políticos por 8 anos e ser impedido de concorrer às eleições presidenciais de 2026.
Ainda que o presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, fale em “injustiça com o capitão” e afirme que Bolsonaro será o candidato do partido nas próximas eleições presidenciais, na prática, dentro da própria sigla, o ex-presidente também já é considerado inelegível. Aliados calculam, inclusive, que ele pode eleger 20% mais prefeitos em 2024, apenas como cabo eleitoral.
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